COTONETES AINDA

 



Eu não sei se você percebeu, mas, nos últimos tempos, pintaram muitas notícias, artigos, posts, reels, vídeos e outros “conteúdos” alertando para o uso de cotonetes — vulgo hastes flexíveis.


Eu continuo a usar.


Não se trata de uma bandeira em defesa da liberdade de ser tolo, nem de um mimo de mínimo autoflagelo — muito menos de uma tara pelo prazer de se coçar o juízo —, mas simplesmente de uma decisão consciente de desistir um pouco de poucas coisas.


É a resistência pela desistência. É a consciência daqueles que ainda sentem alguma coisa que inconscientemente estamos todos com algo a nos tapar os sentidos.


Destarte, o autocuidado está em não empurrar o cerume para o fundo, nem higienizar tanto a ponto de perder a proteção natural.




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