Nós na Praça

 



Um passeio de fim de tarde, uma caminhada, encontros, namorados no banquinho, crianças no parquinho ou aprendendo a se equilibrar na bicicleta, idosos jogando cartas, cachorro fazendo xixi , jardins secos ou floridos. Sem saber, todos estamos conectados na urbe.


Da antiguidade até aqui, em qualquer lugar do mundo existe uma praça.


Dizem que as praças públicas surgiram na Grécia e que tinham a função de reunir as pessoas para debater sobre os assuntos da pólis. Além disso, eram utilizadas como forma de transmitir cultura e conhecimento, bem como para expor ideias e tomar decisões.


Na Idade Média, as praças passaram a ser voltadas para a realização de comércio, execuções e outros ritos religiosos.  


No período Barroco e Renascentista, elas ganharam espaços voltados à vegetação, artes, contemplação e descanso, com um conceito mais estético.  


A primeira praça no Brasil foi criada em 1549, em Salvador na Bahia, e foi nomeada Praça Tomé de Souza, mas ficou conhecida apenas como Praça Municipal - ainda bem.  


Todas as praças do Período Colonial foram construídas ao redor de igrejas, mas conforme a modernização foi chegando as praças públicas foram ficando mais laicas e livres, sendo construídas por vários lugares dentro das cidades.


A maior praça do mundo é a Praça de Xangai na China. E aqui no Brasil, "bem qui" em Palmas, temos a maior Praça do Brasil e da América Latina, a Praça dos Girassóis.  


Palmas é uma cidade planejada, tem um amor e vocação por praças, em quase toda quadra existe uma - ou deveria existir -, com majestosas favas de bolota, pequizeiros, cajueiros e gente reunida. E é nesse convívio cheio de identidades que a gente descobre do que é feita uma cidade.


Na minha quadra não tinha praça mas está sendo construída agora, assim como eu que vou construindo minhas conexões com Palmas.




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